Luto, coloco grades
a minha frente e cigarros na boca, me desespero, álcool já não adormece mais,
não adianta me esconder atrás de uma garrafa transparente. Agora, sou meu
inimigo intimo, alguém entende isso? Cresci e quando virei alguém, me perdi. Dói
à agonia de parecer que não há nada dentro, que o que era pra vir com a vida,
saiu em vida própria, abandonou um corpo e deixou com ele apenas alguns
sorrisos falsos.
Até hoje não compreenderam as lagrimas do palhaço, o que no fim das contas vira pesadelo, é simplesmente o medo de sorrir. De sorrisos falsos sobrevivo e deles não abro mão.
Meu retrato virou o desenho do desespero, em tempos assim escondo-me atrás de algum pensamento.
A noite é escura e cai pesada. Ao ar livre os ventos sopram para pessoas mudas, na cabeça a musica sobe e sei ofegante do que não gosto. Quem diria, sempre duvidei odiar e agora já nem sei mais o que é. De faróis apagados o barulho do carro velho chama mais atenção que a alma já esquecida da Garota Silêncio.
Até hoje não compreenderam as lagrimas do palhaço, o que no fim das contas vira pesadelo, é simplesmente o medo de sorrir. De sorrisos falsos sobrevivo e deles não abro mão.
Meu retrato virou o desenho do desespero, em tempos assim escondo-me atrás de algum pensamento.
A noite é escura e cai pesada. Ao ar livre os ventos sopram para pessoas mudas, na cabeça a musica sobe e sei ofegante do que não gosto. Quem diria, sempre duvidei odiar e agora já nem sei mais o que é. De faróis apagados o barulho do carro velho chama mais atenção que a alma já esquecida da Garota Silêncio.