segunda-feira, 30 de maio de 2011

O choro de Ossanha


O que nunca se pediu
Nunca pôde ser negado
O que nunca se teve
Não pôde ter sido roubado

Os dias vêm como facas
Os minutos perdidos em pensamentos
Arrancam-te cada pedaço de pele
Traduzindo em dor o que nunca pôde se sentir por direito

O orvalho do inicio da madrugada, cai
Cai corrente em um canto tremulo
Desenha em seu caminho o que ninguém vê como arte
Mas arranca de ti uma nuvem negra

No céu, agora, se vê luz
E na manhã só se vê que por dentro
Só há nuvens em que todos vêem figuras
Mas o real significado de cada uma será guardado segredo em ti.

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