segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Me absorva



   Enquanto os Sóis do Oeste não se põe, sofro em silencio. Enquanto o México não sobe a cabeça, me guardo. Quando o grande dia chegar, esteja lá pra me ver. De olhos vermelhos, saltarei para outro céu, desamarrarei nós e desprenderei os cravos de um peito que está denso.

  Manterei o que por mim foi assinado. Jurei com sangue frio que não seria primeiro. Serei segundo quando segundos desejos me trouxerem pra dentro do corpo. Não desviarei meus olhos para coisa alguma. Não desviarei meus objetivos para coisa alguma. Não faltarei com minhas juras por dor alguma. Não. Não. Não...
   
  Sou eu aqui, nada mais. Sou nada aqui. Aqui eu sou. Sou mais eu aqui. Não quero ser só. Não quero que minhas jornadas sempre terminem comigo. Eu no fim. Só eu no fim, nada mais.

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