quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A Voz do Silêncio






Eu e eu procuro um canto para batalhar, procuro um lado que seja do lado de fora. Eu e eu sigo com esta guerra, levando na mente uma garota e no coração um Deus. Eu e eu me ponho de frente com meus minutos e neles causo aborrecimento as minhas mazelas.
Esta noite o vento trás mais uma ferida, e nela mergulharei até tocar o fundo, para que sinta tudo que devo sentir antes de me refazer novamente. Dessa vez não haverá uma gota de lama que possa sujar todo o orvalho do amanhecer.
Essa jornada será gélida como o ouvir de suas palavras, mas que nessa noite, seja a ultima, pois ao amanhecer não restará lembranças do que se doeu.
Meio lobo sigo só, pois o guerreiro de fé passa por mais uma ascensão. Com o foco de ser melhor, me mergulho mais uma vez  nos meus cinco minutos de azul escuro, que não há nada que me faça abrir mão deles. E nos segundos seguintes não me lembre nem por você e nem por ninguém, o que eu senti.

Agora já sou um tanto bem maior, agora os meus olhos já vêem com clareza o que se quer ser. Agora já não lembro quem você era, vejo você e como é bom ver você. Tão linda e tão grande que me faz tremer. Quero você comigo e de ti não abrirei mão. Quero você  como é e quero que essa brisa suave nunca pare de te trazer a mim.

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